A ENERGIA ORGÔNICA por Dr. Luis Moura
( na foto, Dr. Luis Moura dentro de sua caixa orgônica em Visconde de Mauá - Vila de Maringá-RJ)
HISTÓRICO
A energia orgônica não é nova, a preocupação do ser humano com esta energia também não é nova. Os que a mais tempo se preocuparam com esta energia, que é tão antiga quanto o universo, foram os kahunas, os magos da Polinésia, que deram à energia o nome de mana; depois os chineses aprenderam a localizar com a ponta dos dedos os pontos de condensação dessa energia, a que deram o nome de tchi. Os chineses também descobriram que quando esta energia ficava bloqueada em pontos de condensação, os pontos de acupuntura ou doin, surgiram doenças que eram curadas mediante o uso de agulhas ou a pressão dos dedos nos citados pontos. A energia voltava a circular pelos meridianos e a saúde era restabelecida. Isto os chineses já sabiam a cerca de quatro mil anos.
Pitágoras que além de matemático, astrônomo, filósofo era também médico, dava o nome de pneuma a essa energia na Grécia a quatrocentos anos A.C. Ele fundou a Escola das Mulheres Pitagóricas, mulheres de grande cultura, muito respeitadas pelo seu saber em época de sociedade patriarcal. Pitágoras foi, portanto, o primeiro feminista no planeta Terra. Hipócrates, cem anos mais tarde, deu o nome de Vis Medicatrix Naturea a essa energia e acreditava que o perfeito equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito só era possível quando essa energia circulava em perfeito equilíbrio, o que conseguia através da prática a que dava o nome de medicina Holística. Até os dias de hoje os médicos fazem o juramento de Hipócrates.
Todos os outros estudiosos davam um nome diferente à esta energia. Mesmer chamava de magnetismo animal e Samuel Haneman dava o nome de força vital a essa energia. Haneman descobriu que se determinada substância produzia sintomas que significavam determinada doença, a mesma substância em diluições infinitesimais passava a curar a doença que correspondia aos sintomas provocados pela substância. Haneman deu o nome a este princípio de “similibus similibus curandus”, isto é, o mal cura o próprio mal ou mais claramente o agente que produz o mal é o mesmo que o cura. Haneman descobriu que as diluições progressivamente feitas iam aumentando o nível energético do medicamento; a medida que o medicamento perdia massa, ganhava energia. Quando a substância era diluída tantas vezes que já não era possível registrar moléculas da substância no líquido usado para diluí-la, mais ativa se tornava a substância como medicamento. É este o princípio da homeopatia.
Finalmente Reich teve o mérito de estabelecer as leis que regem esta energia, as propriedades da mesma e denominando-a de energia orgônica, livre dos conceitos místicos que a envolviam, portanto colocando-a definitivamente a nível de ciência. Wilhelm Reich conseguiu provar que a perfeita circulação em nosso corpo da energia orgônica coincidirá com a saúde perfeita e isto acontecia quando as emoções positivas dominavam. A alegria, prazer, tranqüilidade, segurança e o amor expande nosso organismo deixando a energia circular livremente. Quando a tristeza, dor, medo, insegurança, intranqüilidade ou o ódio nos dominam, o nosso organismo, ao contrário, se contrai, os músculos se tornam tensos, comprimindo os vasos sangüíneos e impedindo, assim , a circulação plena da energia orgônica. O nível energético cai em nosso organismo que, assim, se torna tanto vulnerável às doenças conseqüentes aos agentes externos como aquelas que ocorrem devido ao funcio- namento inadequado de nossos órgãos e células. As leis que regem esta energia e que serão explicadas a seguir permitirão que possamos compreender a relação entre o psíquico e o somático, a relação entre certas emoções e a saúde ou a doença. Também permite explicar como a liberdade pode ser relacionada à vida e sua privação à anti-vida. Assim enquanto a liberdade proporciona a segurança e tranqüilidade, permitindo, assim, a livre circulação da energia orgônica, a energia da vida e consequentemente a saúde, a opressão suprime a liberdade, gera o medo e a intranqüilidade e bloqueia, assim, pela contração que se instala no organismo a circulação da energia e a doença se instala. As vítimas da prepotência para se defender criam as couraças, que permitem que agredido consiga controlar suas emoções de revolta que redundariam em novas agressões de parte do poder opressor. Ironicamente, porém, mesmo quando a liberdade volta para o oprimido, este já não pode mais usufruir prazer, tranqüilidade ou outras das emoções sadias porque a couraça instalada, não permite a circulação perfeita da energia da vida. Concluindo, o ser humano não necessita apenas da liberdade de ir e vir a liberdade política. Ele necessita gozar da liberdade de se permitir o fluxo de energia de seu próprio corpo que pode ser detido ainda na infância pelos entes mais queridos que por sua vez teriam sofrido os mesmos bloqueios na sua infância. É o que Reich denominou de pedagogia às avessas. A razão de nos adoecermos tanto, começa na infância e é o preço de sermos racionais e não ser respeitada nossa racionalidade pelos que nos educam. Toda criança tem necessidade de tocar nos objetos algumas vezes para sentir o seu peso, sua superfície, se é lisa ou rugosa, enfim de informar e computadorizar no cérebro esses dados para no futuro, não ter necessidade de pegar nos objetos a fim de reconhecê-los. Acontece que os adultos sabem que a criança ainda não tem coordenação motora bem desenvolvida, havendo, portanto, o risco da criança destruir um objeto precioso e até mesmo insubstituível. Então o adulto reprime o desejo da criança que deverá ser satisfeito evidentemente com o cuidado de proteger o objeto de maneira que a criança não o destrua satisfazendo, assim, uma curiosidade necessária e legítima da criança. A criança como ser racional que é, fica irritada por não poder satisfazer uma necessidade real de reconhecer e computadorizar as informações obtidas no cérebro. Como ser racional que é, percebe que levará desvantagem se insistir, pois o adulto é mais forte e poderá puni-la pela “teimosia” em tocar no objeto. Cabe esclarecer que possuímos cinco anéis; um ao nível da mandíbula, que quando em tensão bloqueado, gera a fala entre dentes, bastante freqüente. Outro anel ao nível da garganta que bloqueado, tenso, gera a fala rouca, anormal. O anel diafragmático é o que responde mais freqüentemente se tornando tenso quando a criança sofre repressão sem que lhe seja explicada a razão e gera o bloqueio do diafragma e a tão freqüente asma brônquica como conseqüência. Ainda há um quarto anel ao nível do plexo solar e outro ao nível da genitália.
Porque se instala uma primeira couraça ao nível do diafragma quando ocorre o que Reich chama de pedagogia às avessas ? O motivo é simples: o equilíbrio neurovegetativo é mantido quando o diafragma sobe e desce ritmicamente ora subindo e assim, tencionando o simpático e ao descer excitando o vago o que gera um movimento de contração e expansão, a pulsação normal. Quando ocorre a repressão, a criança se irrita e há descarga de adrenalina. Se esta adrenalina não é utilizada e queimada pela contração muscular, como ocorre com os animais irracionais que irritados mordem, dão o bote, a criança reprime ou tenta reprimir a descarga de adrenalina prendendo a respiração à nível diafragmático, a fim de evitar a excitação do vago-simpático. É assim que se instala a couraça que continuará a ser reforçada na escola onde a professora a trata da mesma maneira. Depois no trabalho, nas relações com o Estado, repressões sobre repressões, acaba havendo a criação da couraça definitiva.
Como conseqüência, surgem doenças psicossomáticas começando pela asma brônquica e mais tarde as doenças anti-imunes, as úlceras pépticas, as doenças cardíacas, circulatórias, as neuroses, as psicoses e finalmente o câncer. O inconsciente cria todas estas mazelas para desviar a atenção do consciente para a dor física, somática, aliviando, assim, a dor moral, psíquica. A mulher que está casada com um homem de quem ela não gosta ou vice-versa, consegue se conformar somatizando de alguma maneira, adoecendo para poder desviar a atenção do psiquismo não satisfeito. Assim a bioenergética pode explicar à nível de ciência o porque da doença psicossomática . Quando a energia deixa de circular, há a somatização no local onde ocorreu o bloqueio.
A ENERGIA ORGÔNICA, SUAS PROPRIEDADES
1-A energia orgônica está presente em todo o universo e se incorpora a toda a matéria orgânica e mineral.
2-A energia orgônica saudável é azul e sua polaridade é negativa. A energia orgônica prejudicial é avermelhada e sua polaridade é positiva.
3-A energia orgônica saudável de cor azul circula sempre de oeste para leste. A energia orgônica prejudicial é avermelhada e circula de leste para oeste e surge na iminência de tempestade elétrica e durante as descargas elétricas (raios e trovões). Logo após a tempestade a energia volta a cor azul, é novamente benéfica e sua polaridade é negativa e volta a circular na atmosfera de oeste para leste.
4-As células carregadas de energia orgônica apresentam membrana tensa e emitem luminosidade azul; as células privadas de energia se retraem e finalmente se decompõe em bacilos T.
5-A matéria orgânica saudável, com vitalidade plena, levada a incandescência e projetada em meio de cultura constituído de 50% de caldo de cultura e 50% de cloreto de potássio 0,1 normal, tudo esterilizado em autoclave a 120 centígrados, libera corpúsculos de cor azul, com forte luminescência, pulsáteis, com características de ser vivo produzido em laboratório, os bions PA.
6-A matéria orgânica em decomposição, se de natureza vegetal, e sofrendo o mesmo procedimento relatado no item anterior (5) dá surgimento a protozoários, os org. protozoários. A matéria orgânica animal em putrefação e sofrendo o mesmo procedimento da matéria vegetal, dá origem aos bacilos T.
7-Os bacilos T inoculados em camundongo geram câncer nos pequenos roedores. Os bions azuis PA inoculados nos camundongos cancerosos, curam o câncer dos mesmos. Os bions PA carregados de energia orgônica, energia da vida, devolveram a saúde aos camundongos.
A ORIGEM DO CÂNCER À LUZ DA EXPLICAÇÃO BIOENERGÉTICA
A privação da energia orgônica provocada pelas couraças desenvolvidas de início na infância e prosseguindo ao longo da vida, pela insegurança, dor, medo, tristeza, enfim por tudo aquilo que bloqueia o fluxo energético da vida, gera o câncer, caminho para a morte, a contração final.
De acordo com a lei que estabelece que a energia orgônica ao contrário da energia hidráulica e elétrica, flui do potencial mais baixo para o mais alto; sendo o núcleo da célula superior ao citoplasma em potencial energético a reprodução celular correta só ocorrerá quando:
a)o citoplasma à medida que cede energia ao núcleo até que este duplique seu potencial energético, receba dos glóbulos vermelhos que circundam a célula a energia suficiente para também duplicar sua energia, atingindo simultaneamente o mesmo nível do núcleo e exatamente no tempo de mitose para aquela célula;
b)assim, a célula sofrerá divisão correta, cada uma com seu núcleo e seu citoplasma individualizado e com o mesmo potencial energético da célula que lhes deu origem;
c)se o paciente ou a paciente houver desenvolvido couraça no local onde ocorre a divisão celular, o núcleo conseguirá atingir o nível energético correto no momento da mitose, porém o citoplasma não poderá atingir o potencial correto face ao bloqueio oposto pelo anel encouraçado e então surgirá uma célula anormal binucleada. Em conseqüência surgiram células multinucleadas anárquicas. O câncer está instalado.
d)Reich constatou que os glóbulos vermelhos sadios, altamente energizados emitem forte luminosidade azul e são resistentes à hemólise quando mergulhados em soro fisiológico. A coesão energética da membrana do glóbulo vermelho retarda a hemólise para cerca de vinte minutos;
e)Os glóbulos vermelhos, tal como aparecem no sangue de pacientes com câncer avança- do são deformados e sofrem hemólise em cerca de três a cinco minutos quando mergulhados em soro fisiológico;
f)Antes que ocorra o tumor que é segundo Reich, sintoma apenas da verdadeira doença, a atrofia biopática. O câncer realmente ocorre devido à atrofia biopática conseqüente ao bloqueio da vida, à anti-vida, ao bloqueio energético que foi se desenvolvendo ao longo da vida ao se criarem as couraças;
g)A prova de tudo que foi afirmado nos itens anteriores é o fato da freqüência do câncer genital na mulher ser muitíssimo mais freqüente do que no homem. Embora tanto a Bíblia afirme que a mulher surgiu de uma costela de Adão e a ciência prove que embriologicamente os dois sexos tenham origem comum, os órgãos de um ou outro atrofiando, segundo a combinação genética XX ou XY , a incidência de câncer genital é muito maior na mulher do que no homem. A explicação desta anomalia, à luz da bioenergética é simples: a necessidade de conjugação sexual é idêntica para os dois sexos, a libido é idêntica. Entretanto, a sociedade patriarcal sempre foi permissiva para o homem e restritiva para a mulher. Como conseqüência, a mulher para evitar o despertar da libido, usava o anel pélvico, contraindo-o, e, assim, evitava o fluxo de sangue aos órgãos genitais, evitando a libido. Em conseqüência da privação do fluxo energético, a reprodução celular se tornava anômala e tão logo o sistema imunológico entrava em declínio na década de cinqüenta anos, o câncer surgia com freqüência. A pílula liberou a mulher, porém em nada a ajudou, pois a própria pílula pela agressão química que provoca, também é cancerígena.
A ENERGIA ORGÔNICA, SUAS LEIS E A APLICAÇÃO
TERAPÊUTICA DAÍ DECORRENTE
1)A energia orgônica flui do potencial mais baixo para o mais alto;
2)Os organismos unicelulares, bactérias e vírus funcionam em potencial energético mais baixo que os seres multicelulares;
3)A matéria orgânica incorpora energia orgônica. Os metais, bons condutores de energia recebem e rejeitam, irradiando-a;
4)Cada divisão celular representa duplicação do potencial energético. Assim, quanto maior for o crescimento do organismo mais cresce seu potencial energético, e, portanto, maior a necessidade da descarga a fim de ser possível a recarga do citado organismo. O lactente apresenta reprodução celular extremamente rápida, motivo pelo qual seu potencial energético é maior ao da mãe. Quando esta amamenta o bebê, além de ceder leite, cede energia para o bebê, o que explica o cansaço que a mãe sente após dar de mamar. A criança sente prazer ao ser amamentada e a sensação de prazer pode ser percebida pelo “fresson”, o arrepio que ocorre. O lactente elimina o excesso de energia pela urina que tem, portanto, muita energia e pouca toxina, o que explica ter sido muito usada para rejuvenescer e embelezar a pele no passado. Já o adolescente, que também aumenta muito a sua massa corporal em intensa reprodução celular, procura descarregar este excesso de energia pelo orgasmo sexual, o que explica a intensidade do impulso sexual nesta fase da vida;
5)Reich também constatou que a energia orgônica nada tinha de semelhante com a energia elétrica e muito se assemelhava ao magnetismo, chegando ao ponto de afirmar que o campo magnético praticamente se confundia com o campo orgonótico. A certeza que Reich teve que a energia elétrica e orgonótica nada tinham em comum, foi o fato de constatar que o eletroscópio carregado de eletricidade estática se descarregava muito mais lentamente no interior da caixa orgônica do que fora desta. Portanto a descarga reduzida da eletricidade estática em atmosfera carregada de energia orgônica, na caixa, demonstra cabalmente que o ar no interior da caixa se encontra menos ionizado do que fora desta, portanto, com menos eletricidade.
6)Já a semelhança da energia orgônica e o campo que esta cria com o campo magnético pode ser demonstrada ao se constatar, ao se verificar, que o pólo norte da bússola sempre aponta para o centro dos bordos de cima da caixa orgônica e o pólo sul, a outra ponta da agulha, para os bordos de baixo da caixa. Se a caixa for virada, a parte que se encontrava em baixo, para cima e vice-versa , tudo continua no mesmo, provando, assim, que o campo orgonótico e o campo magnético se confundem, os pólos se invertem, não sendo respeitados os pólos do ferromagnetismo;
7)Quando um microorganismo invade o corpo humano, se estabelece entre este e o glóbulo vermelho, uma relação energética a que Reich deu o nome de luminação orgonótica. Esta relação energética libera calor, que explica a febre, sintoma muito combatido no tratamento de doenças. Assim, se houver bacteriemia, isto é, se os microorganismos se espalharem na corrente sangüínea, como ocorre no impaludismo, na septicemia, etc., estabelecem-se bilhões de relações orgonóticas, luminações orgonóticas que ocasionam uma elevação rapidíssima e intensíssima de temperatura e também uma queda muito rápida pela inativação dos microorganismos. Já se a infecção for localizada, como por exemplo, no caso de um furúnculo ou panariço, o calor será apenas local, não havendo febre geral, sistêmica. O mesmo ocorre nas crises de apendicite onde observa-se que a temperatura retal é de mais de 1º centígrado que a temperatura axilar, em razão da infecção estar localizada no intestino. Se ocorre a difusão da infecção, a peritonite, as temperaturas axilar e retal tendem a se aproximar.
A ENERGIA ORGÔNICA, OS APARELHOS QUE PERMITEM SUA APLICAÇÃO NA CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE
1)A caixa orgônica é simplesmente uma caixa de forma cúbica e constituída de três camadas: uma externa, de madeira, uma interna, de ferro galvanizado ou outro metal. Entre as duas, algodão vegetal em rama. A caixa concentra energia orgônica em seu interior pela simples razão de que a madeira, matéria orgânica, capta energia e cede ao algodão. O algodão cede energia ao ferro ou metal que sendo bom condutor e mau armazenador de energia orgônica, rejeita-a para o interior da caixa. Assim o interior da caixa passa a conter de três a cinco vezes o nível de energia do ar onde se encontra a caixa. O paciente deverá permanecer de 30 a 40 minutos diariamente no interior da caixa, elevando, assim, seu potencial energético. Se nós nos mantivermos com alto nível de energia, ficamos imunes aos microorganismos e a nossa reprodução celular, para renovação dos órgãos e tecidos, também será perfeita. Caso a seqüência das camadas de material da caixa orgônica fosse invertida, o ferro por fora e a madeira por dentro, a caixa tiraria energia do que estivesse contido na mesma; seu efeito seria negativo para a saúde. Seria uma caixa adequada para marginais, até mesmo para os de colarinho branco.
2)O bastão de Bernd Senf é simplesmente um tubo de ferro de 30 cm de comprimento e 1/4 de polegada de espessura. Em torno do mesmo serão enroladas quarenta voltas de papel laminado de alumínio e papel celofane. O alumínio inicia o contato com o ferro e o papel celofane sempre por cima do alumínio e para finalizar mais duas voltas de papel celofane. O aparelho é um aplicador punctual de energia, que vai sendo transferida de fora para dentro, de camada em camada até o ferro, que a emite por uma das extremidades. A outra é fechada pelo celofane. Se, ao contrário, o objetivo for eliminar energia orgônica doente, de cor amarelo-avermelhada, então ligamos um fio de cobre à ponta do tubo enquanto a outra ponta mergulha que deve ser corrente ou renovada.
3)O gerador aton é um aparelho que usa a forma piramidal que funciona como antena da energia orgônica cósmica e um sanduíche de matéria orgânica de um lado e cobre do outro. Esta placa colocada sobre as pirâmides com a face de matéria orgânica para cima e a de cobre em contato com as pirâmides, se energisa e é útil em tratamentos de herpes ou infecções, desde que não seja muito profunda. A energia orgônica convém lembrar, é uma energia de comprimento de onda longa, portanto de pequena penetração em profundidade, porém de grande difusão no organismo através da corrente sangüínea.
4)A câmera Kirlian fotografa a energia orgônica de cor cinzenta-azulada que envolve nosso corpo e que, segundo Reich tem a espessura de alguns centímetros a quatro metros. A energia doente apresenta coloração diferente, variando de amarelo-avermelhada à marrom permitindo, assim, a identificação de doença antes mesmo que ela se manifeste em nível físico.
ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS APARELHOS QUE CONCENTRAM ENERGIA ORGÔNICA NA CURA DE DOENÇAS
1) A freqüência diária na caixa orgônica reduziu a pressão arterial de vários pacientes que sofreriam de hipertensão essencial. Pacientes com câncer avançado tiveram grande alívio nas dores e um caso de câncer de ovário já com metastases para bexiga e reto houve cura com desaparecimento total do tumor. A paciente havia sido operada em Hospital do INAMPS. Apenas foi praticada a biopsia para tipagem do tumor. Colocamos a paciente na caixa orgônica e aplicamos as vacinas do professor Cembranelli de Taubaté, São Paulo. A paciente se encontrava caquética, apresentando apenas volumoso abdômen. A cura foi total e comprovada em exames no próprio hospital que a operou. A caixa orgônica também se revelou eficaz no tratamento de neuroses.
2) O bastão de Bernd Senf foi usado com sucesso em vários casos de neurite braquial. Minha esposa estava com a mão esquerda em garra, não podia abri-la. A neurite não cedeu ao uso de anti-inflamatórios, analgésicos, vitamina B1 e B12. Lembrei do bastão de Bernd Senf e liguei um fio de cobre à extremidade do mesmo e a outra foi mergulhada em recipiente com água. O bastão foi segurado com dificuldade pela mão afetada. Em alguns minutos a dor desapareceu, voltando após alguns minutos quando a água ficava saturada com a energia doente. Substituída a água o alívio era imediato. Como nos encontrávamos em Visconde de Mauá e nossa casa dá para o Rio Preto resolvemos descer ao rio e mergulhar a ponta do fio na água corrente. A dor após cerca de uma hora desapareceu definitivamente, a cura foi total.
3) A cura pelo gerador aton de herpes zoster, intercostal foi obtida em 3 dias e em 7 dias casos de herpes acometendo os 3 ramos trigêmeos. Os casos serão descritos em outra palestra, com detalhes.
4) A caixa orgônica também foi usada para conservação de vinhos. O vinho, que é intensamente energizado na caixa, fica imune a proliferação dos microorganismos que metabolizam a glicose e secretam ácido acético, transformando o vinho em vinagre. Uma garrafa de vinho aberta, em contato com o ar, pode ser bebida um ano depois desde que permaneça na caixa orgônica. O leite, se colocado na caixa orgônica, passa de líquido à gelatinoso e não fica ácido. Não ocorre a separação clássica de coalho e soro. Suponho que é a alta energia do leite impedir o desenvolvimento do lactobacilos que metaboliza a lactose e a transforma em ácido láctico. A consistência gelatinosa será provavelmente devida à tensão da membrana das moléculas que expandidas pela alta concentração da energia, explicam, assim, a consistência gelatinosa adquirida pelo leite.
A ENERGIA ORGÔNICA E A RELAÇÃO ENTRE A SAÚDE E O CICLO/ TENSÃO, CARGA, DESCARGA, DISTENSÃO, A FORMA CORRETA DA ENERGIA CIRCULAR EM NOSSO ORGANISMO.
A descarga e a distensão que se seguem ao orgasmo sexual permite a renovação do ciclo e portanto a saúde perfeita. Porém, para que isso ocorra, Reich afirmava que o sexo deve ser normal e natural. A pornografia que artificializava o sexo e que faz do sexo fim lucrativo do cinema, teatro ou televisão, além da imprensa erótica, cria padrões de beleza artificias, não existentes comumente. O erotismo, explorado via hipotálomo e as pessoas buscando padrões de beleza não existentes, com freqüência acaba gerando impotência, perversões sexuais, terminando por criar bloqueios do fluxo energético ao nível pélvico, a couraça, que impede a descarga orgástica perfeita, essencial à saúde.
A ENERGIA ORGÔNICA, SUA CAPTAÇÃO PELO CORPO HUMANO.
A energia penetra no corpo humano através, principalmente do ar que respiramos e dos alimentos de origem vegetal ou animal que incorporam a energia enquanto respiravam. A respiração com todo pulmão, como ocorre na prática da IOGA ou nas ginásticas de distensão ou na antiginástica, eleva o potencial energético, melhorando a saúde.
Os alimentos e a água (também um alimento) também são fontes energéticas preciosas para a recuperação e conservação da saúde. Os hindus passavam a água de um recipiente para o outro várias vezes, a fim de energiza-la. A água de cachoeira é muito mais rica de energia, pois a água pulverizada no ar incorpora a energia deste. Reich mediu a energia orgônica com um fluo-fotômetro, aparelho de alta sensibilidade que registra a emissão de luminosidade azul característica da energia e constatou que, por exemplo, a água destilada pode ser tomada como a unidade de energia por centímetro cúbico. A água de chuva registrou o valor de 3, de torneira 4 e a água do mar 8. O leite pasteurizado chega a 55, o mel a 73 e o leite não pasteurizado, imediatamente após ser retirado sem qualquer tratamento, registra valor superior a 100.
A água potável deve ser inodora, insípida e incolor. Vou relatar o que ocorreu em um hospital do INAMPS em 1980 para ilustrar bem o porque à luz da bioenergética. Eu era assistente do diretor do hospital quando a enfermeira chefe e a chefe de nutrição do hospital vieram trazer ao conhecimento do diretor, que pacientes e inúmeros servidores do hospital apresentavam diarréia e esta coincidia com a água usada no hospital se encontrar escura, cor de mate. A água que abastecia o hospital vinha de floresta ao longo da estrada Grajaú-Jacarepaguá, que faz parte do maciço da Tijuca. Havia chovido bastante e os vegetais em decomposição eram responsáveis pela cor escura da água. O diretor chamou o órgão responsável pelo fornecimento da água, a CEDAE, e esta colheu a água em 14 locais diferentes e forneceu o laudo: a água, embora impura fisicamente, era bacteriologicamente estéril. O diretor então disse a enfermeira chefe e à nutricionista: divulgue o laudo da CEDAE que a diarréia epidêmica cessará, pois é psicada dos pacientes e servidores por verem que a água está escura.
Então eu falei ao diretor: de acordo com os conceitos bioenergéticos, a matéria orgânica em decomposição, embora estéril, em determinadas condições, pode dar nascimento a protozoários que explicariam a diarréia epidêmica ocorrida no hospital. No livro de Reich “A BIOPATIA DO CÂNCER” editado por Payot, Paris, na página 385, existe uma fotografia microscópica mostrando o surgimento de um org. protozoário na borda de uma erva em decomposição. O diretor se convenceu, chamou o engenheiro e determinou a colocação de filtros na entrada dos tanques de decantação e na cisterna, cessando como que por encanto, o surgimento de diarréia no Hospital.
PERGUNTAS FEITAS AO PALESTRANTE NA FASE DE DEBATES.
Os vários nomes dados a esta energia significam que sejam diferentes?
Prana, Mana, Ki, Chi, Energia Orgônica de Reich, todas são a mesma coisa. Essa energia pode ser comandada pela mente e é emitida, principalmente, pela palma das mãos e pelos olhos. O aparelho chamado tobiscópio acusa a energia através de som ou de um cursor, com maior ou menor cadência ou intensidade de acordo com a carga de energia no local e que resulta em melhor passagem da corrente elétrica. Estes são os pontos do DO-IN ou de acupuntura. Os chineses conseguiram determinar os pontos e os meridianos pelos quais a energia circula sem o uso de aparelho eletrônico, apenas com a sensibilidade na ponta dos dedos. Patrick Verra, em seu livro a Medicina Energética afirma: se a doença apenas se manifesta em nível energético, ela pode ser curada apenas pela acupuntura, DO-IN ou bioenergética. Se já se manifesta no sangue, a nível bioquímico porém sem lesão de órgãos, a homeopatia ainda cura. Mas se a doença já lesionou algum órgão, aí tem de entrar em ação a medicina ortodoxa.
Agora vou relatar uma experiência ocorrida com uma de minhas netas gêmeas univitelinas, que embora não prove, pelo menos sugere a possibilidade dos desequilíbrios energéticos quando muito intensos poderem até transcender o tempo, indo afetar um corpo físico mais de um século depois. Vamos ao relato:
No dia 4 de agosto de 1975 nasceram minhas netas gêmeas univitelinas, uma com peso de 2,1 Kg e outra de 1,9 Kg.. dois dias depois em 6 de agosto de 1975 fiz uma escrita automática, uma psicografia, isto é, uma escrita que é comandada pelo hemisfério direito de meu cérebro em lugar do hemisfério esquerdo que comanda a escrita normal. Nesta escrita automática era contado que a menina que nascera com 2,1 Kg havia sido meu companheiro de bebida em outro país, em outro continente e em outro hemisfério. A bebida em excesso levou à destruição do fígado, à cirrose, o que não aconteceu comigo. A escrita também dizia que deveria haver grande cuidado, pois haveria uma atração muito grande pelas bebidas alcoólicas e a menina também teria o fígado sempre vulnerável aos alimentos e às bebidas que exigissem muito do órgão afetado no passado, agora outro fígado, em outro corpo.
No dia que comemorávamos o primeiro aniversário das gêmeas a menina que nasceu com 2,1 Kg pega um copo de vinho tinto e seco, cheio, e bebe de uma vez. Passamos a Ter todo cuidado, pois ela procurava beber todos restos de bebida que sobravam nos copos, enquanto a irmã só bebia refrigerante. Sabíamos que esta tendência iria diminuir à medida que os anos se passassem e se ela chegasse aos 7 anos sem dependência, o problema estaria superado.
A prova final ocorreu quando as meninas completaram 11 anos. A família ia viajar para o sul e eu não estava no Rio de Janeiro. A menina acordou com torcicolo e minha filha resolveu leva-la ao meu colega de consultório, acupunturista, o Dr.º José Carlos Campos Martins. Ele não conhecia minha neta. Não sabia de nada. Pegou o pulso dela e disse: “o problema dela é o fígado. Vou tonificar os meridianos do fígado.” Colocou as agulhas e em 10 minutos a minha neta não tinha mais torcicolo.
O acupunturista ensinou à irmã gêmea a aplicar o DO-IN nos pontos do fígado, já que minha filha disse que ela certamente ia tomar vinho no sul. A aplicação do DO-IN permitiu que a neta do torcicolo e do sofrimento do fígado nada sentisse, embora bebesse bastante vinho e a irmã que nada bebe que contenha álcool, passou a Ter os sintomas que ocorriam na irmã. A pergunta fica no ar: as desordens energéticas ocorrida à cerca de 150 anos devido à graves lesões sofridas no órgão correspondente pode realmente, em razão do duplo energético, não ser perecível e se acoplar à um novo corpo, produzir novas e idênticas lesões no corpo atual?
A EXPERIÊNCIA ORANUR XX, SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A EXPLICAÇÃO DA BIO-GÊNESE, A ORIGEM DA VIDA.
Reich produzia em laboratório até meados de 1941 os bions azuis que ele chamava de bions PA, levando terra à incandescência e projetando a mesma em um meio de cultura autoclavado, constituído de caldo de carne e cloreto de potássio 0,1 normal, 50% de cada componente. Estes corpúsculos pulsáteis tinham todas as características de matéria viva, porém, Reich os atribuía a simples transformação da matéria orgânica contida na terra e não como uma prova de vida gerada em laboratório. Entretanto, um dia Reich resolveu filtrar a terra de maneira a não deixar passar nada além de líquido que foi autoclavado a fim de não haver qualquer possibilidade de sobrevivência de microorganismos. O produto foi colocado em frascos hermeticamente fechados e deixados em três lugares diferentes; num acumulador de orgônio dentro do laboratório e os outros enterrados ao ar livre, em pleno inverno no norte dos Estados Unidos da América.
Para surpresa dele os frascos enterrados ao se descongelar mostram flocos de matéria com todas as características de vida: emitiam alta luminescência azul, continham carbono, se distribuíam em grupos e se multiplicavam. Na experiência Oranur XX, Reich obteve, portanto, partículas de matéria oriundas de energia sem massa, a energia orgônica.
Até o ocorrido na experiência citada, Reich acreditava que todos estes corpúsculos que surgiam em laboratório com características de matéria viva, tinham origem em matéria viva preexistente. Até que certa vez sua assistente, por equívoco, projetou no meio de cultura autoclavado em lugar de terra (que contém matéria orgânica), areia lavada, sílica pura, apenas mineral. Surgiram os mesmos bions com grande luminescência e com todas as características de matéria viva. Ele os denominou de bions SAPA. Esses bions tinham efeito mortal sobre as células cancerosas, bacilus T, bactérias de putrefação e protozoários. Reich deduziu, então, que a energia sem massa, que sob certas condições, criva uma membrana e adquiria características de matéria viva, tinha uma origem única: o ar, era cósmica.
Observando os bions SAPA ao microscópio, Reich teve conjuntivite. Ele se certificou que a conjuntivite e a produzida pela luminescência dos bions observando-os com microscópio monocular, ora com um olho, ora com o outro, sempre a conjuntivite ocorrendo no olho que era usado na observação. As observações anteriores que Reich havia feito de que a matéria orgânica absorvia energia e o metal, bom condutor, recebia a energia e a irradiava e a origem cósmica da energia orgônica provada pela descoberta dos bions SAPA, permitiram a criação do acumulador de energia, a caixa Orgônica. Na caixa Orgônica, Reich colocava tubos de ensaio contendo bions SAPA e mandava que seus assistentes localizassem os citados tubos com facilidade devido à luminescência dos mesmos. Reich também observou que a luminescência era produzida por ondas em espiral, as KREISEWELLE, onde sem massa que convergindo deram surgimento aos bions nos meios de cultura. Eram essas ondas espiraladas que, perdendo velocidade e se unindo por superposição, criaram as partículas de matéria sem massa. No livro de Reich, a Superposição Cósmica, editado por PAYOT, PARIS, ele afirma que meia onda de uma espiral superposta e à outra meia onda de espiral, gera uma força de coesão e como conseqüência uma membrana. Estas partículas primordiais de matéria possuem a forma básica de fava, pulmão, rim, semente, etc. é a tentativa de saída de energia para o oceano cósmico de onde ela veio, é que explica a obsessão do ser humano pelo conhecimento de sua origem. O desejo da humanidade de voltar ao ÉDEN do qual saiu, não foi possível realizar-se até hoje porque a humanidade não consegue livrar-se do que Reich chama: a grande miséria humana. É a couraça que estabelece em função das pressões sociais, econômicas e pedagógicas erradas. Só o restabelecimento da circulação da energia da vida, desfazendo as couraças, é que restabeleceria a saúde. O educador evitando que as crianças criem suas couraças e como conseqüência quando adultos imponham couraças em seus filhos; e o médico orgonômico desfazendo as couraças já criadas, poderiam desfazer o círculo vicioso que perpetua a grande miséria humana.
O papel, tanto do educador como do médico, é importantíssimo; o médico tratando das conseqüências e o educador atuando na causa que gera as couraças, evitariam a perpetuação da miséria humana. No reino biológico, a energia orgônica pode explicar porque o ser humano está enraizado na natureza. É a razão porque as pessoas procuram nos fins de semana as montanhas ou as praias, onde as houver, porque a natureza ainda está algo preservada nestes locais.
Embora a natureza na época do Império, na Capital, estivesse bastante preservada, o Imperador D. Pedro II e sua filha Isabel deram o nome de Petrópolis e Teresópolis às duas cidades serranas de tanto freqüenta-las em busca da natureza. Todos os fins de semana vemos pessoas procurando as praias, as montanhas, pela necessidade do contato com a natureza, pela necessidade de andar descalço, de respirar ar puro, energizado. Quanto mais o ser humano se afasta da natureza, mais consome ansiolíticos, hipnóticos. Quando o microcosmo que somos nós, não sintoniza com o macrocosmo, a natureza, não há saúde.
A energia de duas correntes orgonóticas cósmicas se fundindo, cria vida. O ato sexual com amor, com o orgasmo perfeito, é a fusão de duas correntes orgonóticas e gera a descarga orgástica completando-se, assim, o ciclo vital: tensão, carga, descarga, distensão. Os organismos encouraçados não conseguiam aceitar que Reich falasse tão tranqüilamente, sobre assunto tabu na época: sexo. Entretanto, falava-se tranqüilamente sobre as perversões sexuais, explorava-se comercialmente o erotismo, mas era pecado falar sobre sexo normal.
O microcosmo repete o macrocosmo quando ocorre a fusão das duas correntes orgonóticas no ato sexual, que culmina com o orgasmo. A combinação das correntes energéticas, o casamento das mesmas, quando a combinação é perfeita, é que deu o nome de casamento de hoje em dia. A mudança de parceiros, como ocorre hoje em dia, não leva absolutamente a nada, porque a sintonia energética não ocorre, tornando-se, assim, imperfeita. Antigamente, quando a moça tinha contato com o rapaz na presença da família, a sintonia energética era iniciada pelo toque das palmas das mãos. Como as palmas das mãos, embora sem serem consideradas zonas erógenas, são áreas de grande emissão energética, se surgisse taquicardia ou sensação de vazio na boca do estômago, isto significaria que haveria no futuro após o casamento, sintonia energética na área genital. Do contrário, se os namorados não sentissem pelo menos arrepios ao se tocarem, isto significava que as emoções que ocorrem via sistema nervoso vago-simpático, não iriam ocorrer, pois a sintonia energética, não tinha se produzido. Era o que acontecia quando o casamento era combinado entre as famílias, geralmente por conveniência econômica.
Entretanto, embora atualmente haja liberdade de escolha, os jovens enamorados não dão tempo ao tempo para que a sintonia energética ocorra; querem fazer em uma semana o que demanda meses para ser conseguido. A deturpação chegou a tal ponto que querem resolver através de computadores algo que só a natureza pode faze-lo, a combinação de polaridades energéticas.
O princípio que Reich chamava de P.F.C. , o princípio do funcionamento comum, vale tanto para o que ocorre em nosso organismo, o microcosmo como ao que ocorre no macrocosmo. Assim, da mesma maneira que ocorre a fusão de correntes orgonóticas entre dois seres que desejam se fundir sexualmente e, o mesmo ocorre na natureza, e explica o deslocamento no mesmo sentido do sol e dos planetas e a força gravitacional. Não existem espaços vazios entre os astros, todo espaço está preenchido em cada milésimo de milímetro por esta energia, que graças às diferenças de polaridade, mantém o equilíbrio entre os astros.
A força gravitacional, do ponto de vista orgonômico, nada mais é que a coesão energética entre os astros. O sol e seus planetas caminham dentro de uma corrente energética que é a mesma na via láctea, o que explica porque todos eles seguem sempre o mesmo sentido.
No microcosmo, a mesma corrente energética é aprisionada na matéria na forma básica de fava, de semente, de rins ou de pulmão nos animais e segue sempre a mesma direção, sempre da cauda para a extremidade cefálica. O movimento tanto nos seres unicelulares como multicelulares, sempre se dá de trás para diante, sempre no sentido da inclinação da cauda para a cabeça.
A energia aprisionada dentro da membrana busca incessantemente a saída para o oceano de energia do macrocosmo de onde se originou e cria na tentativa de sair, os pedúnculos óticos, os membros, os órgãos sexuais.
A fusão das correntes energéticas terrestres e galácticas faz com que, no hemisfério sul, os ciclones girem no sentido dos ponteiros do relógio, e no hemisfério norte no sentido anti-horário. Quando enchemos uma pia e soltamos a água, o redemoinho no ralo também se faz no hemisfério sul no sentido horário e no hemisfério norte, no sentido anti-horário. A aurora boreal, segundo Reich, é a luminescência orgonótica devido à superposição e fusão de correntes energéticas.
PROVAS LABORATORIAIS QUE PERMITEM AVALIAR O NÍVEL ENERGÉTICO NO SER HUMANO SAUDÁVEL OU DOENTE PELO EXAME DOS GLÓBULOS VERMELHOS, OS ERITRÓCITOS.
1)Os eritrócitos são os veículos que distribuem a energia orgônica a todas as células dos animais racionais ou irracionais. Quando a membrana se encontra tensa e emite luminosidade azul e é resistente à hemólise, isto significa que o eritrócito se encontra pleno de energia, e, portanto, não há doença no organismo onde este circula. Os eritrócitos mergulhados em solução fisiológica, neste caso, levaram cerca de 20 minutos para Ter Sua membrana rompida, isto é, para sofrer hemólise.
2)Nas doenças que se seguem à atrofia biopática, termo pelo qual Reich designava a contração do organismo e em conseqüência a baixa do potencial energético, os eritrócitos quase não emitem luminosidade e têm membrana enrugada e frágil. Estes eritrócitos mergulhados em soro fisiológico, sofrem hemólise em 3 à 10 minutos, dependendo do grau de atrofia biopática do paciente, isto é, da gravidade da doença.
3)Assim, é possível diagnosticar a atrofia biopática e prever a eclosão de um câncer, diabete ou neurose, muito antes que os sintomas as revelem. Se o quadro de contração, de falta de energia, se as couraças que bloqueiam a circulação da energia orgônica, forem removidas, as doenças poderão ser evitadas.
4)O câncer ou outra doença crônica, insidiosa, esgota a energia dos eritrócitos, que, em conseqüência, tem seu tempo de vida diminuído e terão que ser substituídos por novos eritrócitos produzidos na medula óssea. Acontece que a medula óssea não consegue repor os eritrócitos na mesma proporção em que morrem precocemente, se instalando, então, uma anemia que a medicina ortodoxa não consegue explicar, já que não pode ser detectada perda sangüínea nos exames efetuados.
5)Portanto, a função dos eritrócitos, para Reich, não se limita a captar oxigênio ao nível dos alvéolos pulmonares e distribuí-lo no organismo. Os eritrócitos, para Reich, funcionam como sistema imunológico, já que com sua energia irradiam os microorganismos hostis, as células cancerosas e as células anormais dos órgãos, debilitando as células hostis, favorecendo assim, a destruição das mesmas, pelo sistema imunológico clássico, o sistema T, o sistema B e o sistema retículo endotelial ou histiocitário. Já as células normais são vitalizadas pela energia emitida pelos eritrócitos, e assim, poderão exercer suas funções em toda sua plenitude. Os eritrócitos sem energia, acabam se desintegrando em bacilos T.
A QUALIDADE DA ENERGIA ORGÔNICA, A INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS, VESTUÁRIOS, OU IRRADIAÇÕES QUE INFLUEM NA QUALIDADE DESTA.
O algodão, o linho, a lã, enfim, todos os produtos que são usados como a natureza os produz, deixam passar a energia orgônica. Os produtos sintéticos, os tecidos mistos, o plástico, oferecem obstáculo à passagem da energia.
Vou demonstrar aos colegas presentes no auditório como a energia circula e provar o que foi afirmado em relação à natureza dos materiais, sua condutibilidade. Para isso vou usar um aparelho, o tobiscópio, aparelho este usado para detectar os pontos da acupuntura. Este aparelho é ligado à dois botões de Bernd Senf , dois tubos de ferro de ¼ de polegadas de diâmetro, 30 cm de comprimento. Sobre o tubo de ferro são enroladas duas camadas; uma de papel luminado de alumínio e por cima desta, papel celofane em um total de 40 voltas, começando com o alumínio em volta do ferro e terminando com o celofane que fica na última volta por fora. Eu seguro com as mãos os bastões e o aparelho acusa a passagem de energia das palmas das mãos com sinal luminoso ou som. Curiosamente, se 2, 3 ou 100 ou mais pessoas derem as mãos e a primeira segurar um dos bastões e a última o outro, o aparelho acusa, o que prova que cada uma das pessoas no auditório funciona como uma bateria de energia orgônica, não oferecendo qualquer obstáculo à passagem da mesma. Viram como qualquer pessoa que solte as mãos interrompe a passagem da energia? Agora vou envolver os bastões com o tecido de algodão, linha ou lã: viram como a energia passa? E o aparelho acusa com a sonoridade? Agora vou envolver com poliéster, mistura de tecido sintético e algodão, viram como diminui muito a passagem da energia? E agora, com o plástico bem fino: viram como não passa energia alguma, o aparelho fica mudo?
Se o paciente segurar o bastão ligado ao aparelho em um dos pólos deste e o outro pólo localizar os pontos de acupuntura bloqueados, por exemplo no caso de crise de asma, a crise cessa em poucos minutos. É a energia do paciente emitida pela palma de sua mão que o cura e alivia. Já se ligarmos um fio de cobre ao bastão e a outra extremidade for mergulhada na água, a energia é drenada para a água. Se a energia drenada das palmas das mão era uma energia bloqueada, doente, o paciente melhora, a dor desaparece. É evidente que os resultados serão melhores se o manipulador deste aparelho for um acupunturista, que conheça os pontos e os meridianos por onde a energia circula.
Entretanto, a acupuntura passa, atualmente, por uma crise devido à paranóia em relação à AIDS, a peste branca moderna. Na verdade não dá para entender bem o que é a AIDS, a doença produzida por alguns vírus que, em lugar de induzir a imunidade, como todos os outro, destrói a imunidade. Serão vírus portadores de orgônio letal de polaridade contrária à vida? Seria a AIDS conseqüência do abuso de antibióticos, a anti-vida não apenas a desejável, a anti-vida contra os microorganismos, mas também atuando como anti-vida de nossas células saudáveis? Ou seria a AIDS conseqüência deste imenso chapéu de chuva de agentes poluidores lançados na atmosfera pelas indústrias, que assim, bloqueiam o fluxo da energia da vida e até, possivelmente, pervertem sua qualidade, invertendo sua polaridade?
Vou narrar minha experiência como avicultor. Talvez sirva para comprovar que, mesmo nos irracionais, a privação da liberdade, a anti-vida também bloqueia a circulação de energia e a ave privada de energia orgônica adoece. Assim, para obter maior produção de ovos ou mais rápida conversão de ração em carne, as galinhas e os frangos eram criados em galinheiros pequenos, ou até em gaiolas individuais, além de iluminar os galinheiros a fim de faze-las comer também à noite. O resultado, comercialmente, foi bom, porém, a incidência de câncer nas aves, a chamada neuro-linfomatose, aumentou enormemente.
O mesmo ocorre em relação ao rato. O rato selvagem, que vive em liberdade, praticamente não sofre de câncer, enquanto o rato criado em gaiolas, para fins experimentais, freqüentemente sofre de câncer.
Evidentemente a carne e os ovos destas aves criadas em confinamento e por viverem estressadas, além de possuir potencial energético inferior às aves criadas na natureza, podendo pastar, comer insetos, etc., certamente são por nós consumidas contendo muita energia orgônica, classificada por Reich como energia letal (DOR , Deadly Orgon Energy) e, portanto, não beneficia nossa saúde. É a razão pela qual as pessoas que se alimentam de produtos naturais que possuem alta carga de energia saudável, têm muito mais saúde. Na zona rural ainda é possível obter alimentos com boa carga de energia saudável, além de conterem os minerais e vitaminas em boa concentração, pois não tiveram seu desenvolvimento acelerado por técnicas anti-naturais. Nas grandes cidades é praticamente impossível obter os alimentos bio quimicamente e bio energeticamente perfeitos para a nossa saúde.
EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DA BIOENERGÉTICA COM
FINALIDADE TERAPÊUTICA
Vou relatar um caso de herpes zoster intercostal que é uma doença à vírus que com freqüência agride os nervos intercostais e se manifesta com sintomatologia dolorosa local, além de surgirem vesículas na pele ao longo do nervo afetado pela moléstia. A paciente era a datilógrafa que trabalhava na equipe de projetos especiais da superintendência do INAMPS do Rio de Janeiro. A lesão foi diagnosticada como herpes zoster pela dermatologista da superintendência. A colega confirmou o diagnóstico dos colegas que trabalhavam na equipe e previu cerca de quinze dias de evolução da moléstia até a sua cura.
Mandei, então, que a paciente usasse sobre a lesão a placa de energia do Gerador Aton. Três dias depois, a lesão estava cicatrizada, a paciente nada mais sentia. Mandei chamar a dermatologista para que esta desse seu parecer sobre a cura precoce ocorrida que contraria sua previsão. Disse ela: “Bom, pode ser que essa placa tenha produzido a cura, porém eu não estou vendo nada nessa placa”.
Então, eu disse: “Eu também não estou vendo nada na placa como também não estou vendo as ondas de rádio que fazem o rádio falar. SE um rádio de ondas curtas estivesse aqui sintonizado com a BBC , ouviríamos o locutor falando na estação em Londres, porém eu não estava vendo as ondas de rádio. Até hoje não sabemos o que é a corrente elétrica, não a vemos, porém acreditamos que ela existe porque ao tocar um fio com a corrente elétrica, levamos um choque e também porque vemos o funcionamento dos aparelhos elétricos. Assim, o que vale para a corrente elétrica vale para a energia orgônica: se produz efeitos, ela existe.”
A câmera Kirlian foi usada para fotografar a placa que produziu a cura do herpes e a energia emitida pela placa apareceu, como uma irradiação azul em volta da placa. A aura, que é vista em volta das pessoas pelos videntes, também foi comprovada pela câmera Kirlian.
Em todas as doenças infecciosas por fungos, bactérias ou vírus que sejam relativamente superficiais, a placa do Gerador Aton é eficiente como recurso terapêutico. As lesões profundas não são curadas pela aplicação da placa porque a energia orgônica não penetra em profundidade por ser de comprimento de onda longa. Com o raio laser vermelho já é possível direcionar essa energia mais profundamente.
Entretanto, podemos aumentar o potencial geral de energia no corpo do paciente colocando um copo de água em cima da placa que é colocada sobre as pirâmides e depois ingerir esta água. Porém essa energia não irá para aquele local exato que nos interessa que ela vá.
O bastão de Bernd Senf, este sim, é um aplicador punctual de energia. Ele tanto pode jogar energia nos pontos carentes como pode drenar a energia maléfica dos pontos onde ela se encontra bloqueada. No caso da drenagem, o bastão é ligado a um fio de cobre desencapado em uma extremidade. Sendo a outra extremidade também desencapada mergulhada em água, de preferência corrente.
No tratamento da febre reumática, também obtivemos resultados excelentes com o uso da bioenergética, neste caso, utilizando a caixa orgônica. Dieulafoy, o grande clínico francês dizia : “A febre reumática lambe as articulações e morde o coração”. Ele falava assim para enfatizar que a dor articular que mais incomodava o paciente era muito menos importante que a lesão cardíaca que acontecia sem que o paciente sequer percebesse e que provocava a estenose mitral que só pode ser curada cirurgicamente.
A febre reumática é a moléstia que, embora sendo causada por uma bactéria, o estreptococus beta-hemolítico, que comumente se aloja nas amígdalas, também compromete o sistema imunológico. É por esta razão que é considerada uma doença auto-imune, e, portanto, psico-somática.
O primeiro paciente acometido de febre reumática, e que foi por nós tratado pela bioenergética, permite demonstrar que a vulnerabilidade ao agente causal, o estreptococus beta-hemolítico, é conseqüente das couraças que o paciente desenvolvera e que bloqueavam a circulação de energia orgônica.
O menino doente era neto de alemães, e desde pequeno sofre de prisão de ventre alternadas com diarréias, má absorção que aparentava ser doença celíaca, porém ficou comprovado que não era. O menino não se desenvolvia, tinha temperamento rígido, era um alemão plantado no Brasil. O irmão, com menos um ano, totalmente diferente, desinibido, relaxado, enfim, um perfeito brasileiro. A febre reumática, doença cuja evolução e prognóstico podem ser acompanhados e aferidos por exames laboratoriais, é um ótimo caso para usar a caixa orgônica.
Foi então iniciado o tratamento com a caixa orgônica, auto-hemoterapia, estrepto-quinase e estrepto-dornase para tornar o estreptococus beta-hemolítico mais vulnerável à penicilina.
A medida que o menino de nove anos de idade ia usando a caixa orgônica, diariamente durante 30 minutos, seu comportamento e modificava e os exames laboratoriais indicavam a queda da estreptolisinas, altíssimas taxas no início da moléstia. O menino, que antes de usar a caixa era mais responsável que muito adulto, chegando ao ponto de fazer os deveres da escola mesmo com fome, antes de almoçar ou de brincar, mudou, segundo a mãe: “Eu nem percebia que ele existia, não notava a presença dele em casa, ao contrário do irmão. Agora não, depois que passou a freqüentar a caixa orgônica, ele está tão presente como o irmão, tão brincalhão como o irmão, ele se tornou um brasileiro perfeito”. Já se passaram 4 anos, o menino de 6 em 6 meses é examinado e os exames laboratoriais continuam sempre normais, negativos em relação à febre reumática.
Temos então a caixa orgônica mudando o temperamento e mudando, dessa maneira, a atitude em relação à vida, a atitude do corpo, o microcosmo sintonizando com a fonte da vida, o macrocosmo.
CONTINUAÇÃO DAS PERGUNTAS
P: Os bastões de Bernd Senf podem ser usados nas reações neuríticas Hansenianas?
R: Acredito que sim. O paciente deverá segurar o bastão de drenagem com a mão que corresponda ao lado na neurite. A energia bloqueada, condensada nas áreas doentes, será drenada para a água. O paciente será aliviado, porém, para que o reequilibro energético se instale permanentemente, é preciso que o bastão seja usado continuamente. Ouve uma época em que surgiram, na clínica, muitos casos de neurite braquial, provavelmente virótica. Em todos casos em que eu usei o bastão de drenagem, obtive ótimos resultados, cura definitiva das neurites. No caso da neurite hanseniana, existe o fator alimentador, quero dizer, a reação do organismo contra o microorganismo, o bacilo de Hansen, e, portanto, congestão local. Se o uso do bastão de drenagem for permanente até que a medicação terminasse com a infecção, então sim, o alívio seria definitivo.
P: Existem outros grupos fazendo uso da Caixa Orgônica? Mesmo sucesso? A pessoa que ficasse próxima à caixa orgônica seria prejudicada, perdendo energia para a mesma?
R.: Na França, em Paris, há dois Institutos de Orgônomia, um em Bezier, nos arrabaldes de Paris e outro em Oberkamps, próximo à estação de metrô que tem o mesmo nome. Nestes Institutos foi comprovado que as Caixas Orgônicas funcionam mesmo, e que a única que funcionou tinha a forma cúbica, como preconizava Reich. As outras formas, como a de forma de paralelepípedo, não deram o mesmo resultado da que de forma cúbica. No Brasil a caixa orgônica está sendo utilizada no Centro de Investigação Orgonômica, o C.I.O . Já existem em funcionamento com meus pacientes cerca de 250 caixas.
Não há nenhum perigo para a pessoa que permanecesse perto da caixa orgônica, pois o potencial energético da caixa varia de 3 à 5, a unidade sendo o potencial da água destilada cujo valor é 1. Como o potencial de energia do ser humano é de 43, que é o potencial da urina, não é possível qualquer drenagem da energia do corpo humano para a caixa, pois o potencial mais alto sempre tira energia do mais baixo. Jamais será possível construir uma caixa orgônica cujo nível ultrapasse o nível de 43, que é o nível de energia do corpo humano. Apenas nos casos em que o ser humano esteja morrendo, e portanto, seu potencial se aproximando de 0 (zero), então sim a caixa orgônica retiraria do corpo humano acelerando sua morte. O nível máximo de energia já atingido por uma caixa orgônica de 20 camadas construída em Israel foi 10 (dez). Uma caixa orgônica construída com as camadas de material invertidas, o ferro por fora, o algodão no meio e a madeira por dentro, esta sim, retiraria energia das pessoas que entrassem na mesma. Para enfatizar o que foi acima descrito, se ingerirmos um alimento de potencial energético superior ao nosso, o alimento ao chegar ao intestino retira energia da pessoa que o ingeriu, a pessoa começa a suar frio; é aquilo que acontece e que a sabedoria popular diz que tal alimento “deu na fraqueza”. Nos campos de concentração nazistas, logo após o fim da 2ª Grande Guerra, na Europa, os Judeus, quase totalmente privados de energia, receberam chocolate dos soldados americanos, acelerando assim sua morte. Os médicos do exército norte americano, alertados para o ocorrido, proibiram o fornecimento de alimentos aos Judeus sobreviventes e, inicialmente, os alimentaram com soro glicosado e depois, gradualmente, foram fornecidos alimentos com potencial energético mais alto.
A caixa orgônica funciona com maior eficiência quando a pessoa que a ocupa se encontra o mais perto possível de suas paredes internas. Uma criança deverá usar uma caixa orgônica para adulto, sempre com um adulto. O adulto receberá energia da caixa e a cederá para a criança que tem potencial energético superior ao do adulto, em razão de sua reprodução celular ser mais rápida que a do adulto.
P: Existe uma terapia específica para a cura da rinite, sinusite asma brônquica e esse tratamento pode ser feito em casa?
R: A resposta é afirmativa. Nos livros de DO-IN de Juracy C. Cançado, são descritos os pontos onde a energia fica congestionada quando o paciente apresenta crise de bronquite ou rinite. Nesses casos o bastão de drenagem de Bernd Senf, devidamente envolvido por plástico e ligado a um recipiente com água drena a energia doente, condensada e a melhora é imediata. Na asma brônquica, a aplicação do bastão de Bernd Senf também surtiu efeitos excelentes quando aplicados nos pontos de acupuntura assinalados no livro DO-IN de Juracy Cançado.
P: Embora o tratamento homeopático seja o ideal para a cura do doente em razão de não apresentar contra-indicações, a pressa dos doentes em obter a cura não se constitui um obstáculo no uso deste método terapêutico?
R: Não é bem assim, uma das coisas que revolta o médico homeopata é a afirmação que a homeopatia só serve para tratar bronquite porque não há pressa. A homeopatia pode curar uma amigdalite em 24hs e existem homeopatas experientes que já trataram pneumonia galopante com sucesso. A meu ver, existem doenças que a homeopatia é mais eficiente e outras em que a alopatia funciona melhor, em outras a caixa orgônica. O paciente deve ser tratado pelo método mais eficiente para seu caso.
P: Qual é o medicamento de ação da energia orgônica em relação ao sistema neurovegetativo, o vago-simpático?
R: A energia é vagotônica e é expansora. A privação, a queda de potencial dessa energia em nosso corpo leva à simpaticotomia, portanto ao desequilíbrio do sistema neurovegetativo. O equilíbrio só existe e é mantido quando o diafragma sobe e desce ritmicamente, excitando o simpático ao subir e ativando o vago ao descer. A normotomia, o equilíbrio do sistema neurovegetativo assim mantido, permite a distribuição perfeita da energia que é introduzida em nosso organismo através da respiração e dos alimentos de origem vegetal e animal e que ao respirar incorporam a energia orgônica e que são por nós ingeridos. Nas grandes cidades, o ser humano vive, de modo geral, em simpaticotomia, privado de energia orgônica, pois vive tenso, com a musculatura em permanente tensão, criando assim, obstáculo à distribuição da energia pelo sangue que circula pelos vasos sangüíneos pressionados pelos músculos. A tensão nas grandes cidades, devido à insegurança, ao medo, dificulta a respiração que passa a ser curta, o diafragma quase não se movimenta e portanto o nível de energia cai. Já a vida no campo favorece a energização e, portanto, o equilíbrio vago-simpático. Os alimentos frescos também possuem muito mais energia e por esta razão o homem do campo vivendo mais tranqüilo goza de melhor saúde.
P: Na caixa orgônica a energia é acumulada em razão do material empregado em sua confecção: matéria orgânica por fora e ferro ou outro metal em seu interior. Na pirâmide de Quéops, a captação de energia é decorrente de sua forma geométrica. Qual a explicação para isto, já que a energia é a mesma?
R: A caixa orgônica acumula energia porque a madeira em seu exterior capta energia. O algodão, cuja a ação é fazer perfeito contato entre a madeira e o ferro, recebe energia da madeira e cede ao ferro ou metal, que sendo bom condutor de energia orgônica, rejeita a energia para o interior da caixa. Se as camadas fossem invertidas, o ferro por fora e a madeira por dentro da caixa orgônica então, em lugar da caixa funcionar como acumulador de energia, ela tiraria energia da pessoa que a usasse.
A pirâmide é apenas uma antena de energia cósmica, não é um acumulador, sua forma geométrica à semelhança de antena de rádio ou de televisão, atrai a energia para o local. Conseguimos elevar o potencial da caixa orgônica acoplando os dois sistemas, colocando a caixa energética no interior da pirâmide, o que resultou em curas mais rápidas, mais brilhantes. Em Visconde de Mauá , onde existem caixas orgônicas no interior de pirâmides obtivemos sucesso no tratamento de uma doença bastante grave, a purpura trombocitopênica. É uma doença auto imune em que as plaquetas, células responsáveis pela coagulação do sangue, são destruídas precocemente pelo baço. Assim a medula óssea não consegue substituí-las na medida em que são destruídas. O número de plaquetas que normalmente varia de 200.000 a 400.000 por mm3 de sangue, cai, e o paciente apresenta hemorragias generalizadas. A paciente foi entregue a nossos cuidados quando já havia sido tratada durante 7 meses com cortisona e depois com um citostático, o enduxan, usado no tratamento da câncer, durante mais dois meses. A destruição das plaquetas pelo sistema imunológico, pelo baço já não podia ser freiada pela cortisona e o enduxan, funcionou como imunosupressores e foi decidida a retirada do baço, a esplenectomia. Então a paciente entregue aos nossos cuidados foi submetida ao tratamento de auto-hemoterapia a fim de desviar a agressão imunológica e à bioenergética na caixa orgônica para aumentar a resistência das plaquetas. A paciente teve suas plaquetas aumentadas de 10.000 para 285.000 por mm3, se encontrando curada.
P: A caixa orgônica cria dependência no paciente que a usar?
R: Realmente o paciente sente que a caixa orgônica funciona como um escudo contra as doenças e como seu desejo é viver permanentemente com saúde, não despensa mais a caixa orgônica. Entretanto quando gozamos nossas férias, na praia ou no campo, nem lembramos que existe a caixa orgônica. Às 2ª feiras desço de Visconde de Mauá para o Rio de Janeiro. Dirijo cerca de 4 horas e às 19:00 hs. começo a dar consultas, sem sequer saber a hora que terminarei. Para conseguir trabalhar com eficiência, sempre entro na caixa orgônica antes do início das consultas, do contrário, minha mente, à partir das 22 ou 23hs, já não funciona direito. Realmente criei dependência, porém, de uma carga maior de uma energia natural em lugar de uma droga química.
P: A caixa orgônica já foi usada para gestantes? Há benefício ou há risco para o feto?
R: Apenas há benefício, pois o feto se encontrando em processo de reprodução celular muito acelerada tem potencial energético superior ao da mãe e, portanto, retira energia da mãe. A mãe melhor energizada pela caixa, cede mais energia para o feto que, assim, nascerá descontraído.
P: O que é a auto hemoterapia?
R: A auto hemoterapia foi praticada inicialmente de forma empírica. Foi introduzida na medicina em 1912 pelo professor SICARD professor da Universidade de Paris. Era usada para tratamento de furunculoses e acne juvenil. Em 1939, o professor Jesse Teixeira publicou trabalho na revista Brasil- Cirúrgico, que obteve o prêmio de cirurgia de 1939, concedido pela Academia Nacional de Medicina. O mérito de Jesse Teixeira foi o de comprovar através de contagem de macrófagos em esfregasso de líquido de bolha provocada por substância irritante, a cantárida, em pele da coxa, que havia aumento deste elemento após a auto- hemoterapia. Verificou Jesse Teixeira que 8 horas após a auto- hemoterapia, a cifra de macrófagos subia nos tecidos (pele, pulmões, etc.) de 5% para 22%, voltando aos 5% após 7 dias quando o sangue aplicado no músculo havia sido totalmente reabsorvido.
Hoje sabemos através do estudo da imunologia que os macrófagos respondem por inúmeras funções no organismo: destróem bactérias, vírus, complexos imunes e células neoplásicas. Também eliminam o excesso de colesterol, esteróides e eliminam a fibrina. Assim em resumo, estimulando o aumento de macrófagos pela auto- hemoterapia, podemos acelerar a cura de infecções a vírus e bactérias, baixar o colesterol evitar a arteriosclerose e evitar também as doenças pela coagulação do sangue das artérias, como os enfartes e tromboses. É pena que um método terapêutico tão simples como inofensivo tenha sido abandonado quando surgiram os antibióticos, panacéia que adquiriu fama de curar todas as doenças.
No acne juvenil não há melhor tratamento do que a auto- hemoterapia, pois a moléstia é devido à combinação de dois fatores: excesso de esteróides produzidos na adolescência e a infecção pelo estafilococus. Os 5% de macrófagos existentes em nossa pele não conseguem eliminar esses dois elementos, esteróides e estafilococus e, por isso, as espinhas se sucedem, porém elevando a cifra deste para 22%, estes macrófagos dão conta dos estafilococus e curam a infecção.
Também usei a auto- hemoterapia em doenças auto- imunes. Na esclerodermia tive excelentes resultados . como por exemplo uma moça de 21 anos funcionária da Petrobrás ia ser aposentada. Com a auto- hemoterapia com doses maiores, 10 cm de 5 em 5 dias ela curou-se. Já teve um filho após a cura e trabalha normalmente.
P: O uso em excesso da Caixa Orgônica, causa problemas?
R: Deliberadamente comecei a usar a Caixa Orgônica diariamente, o dobro preconizado pelo inventor da mesma, Wilhelm Reich. Comecei a sofrer de dispnéia, falta de ar. Descobri que a dispnéia desaparecia ao fazer esforço. Quando, por exemplo, dirigia meu carro e sentia falta de ar, tinha que descer do carro, fazer uma corrida ou subir uma escada ou ladeira. A falta de ar parava de imediato. Como poderia procurar um colega cardiologista e relatar o que estava acontecendo?
Parei de usar a Caixa Orgônica por cerca de 1 mês e passei a colocar a placa do Gerador Aton no plexo solar. A dispnéia cessou como que por encanto. Deduzi que a dispnéia era produto de um desequilíbrio energético entre o organismo como um todo e o plexo solar.
Portanto, é prudente usar a Caixa Orgônica durante meia hora diariamente. Nos casos graves, pacientes que sofreram de atrofia biopática com energia muito baixa, meia hora duas vezes ao dia.
P: Há melhora nas dores de cancerosos quando freqüentam a Caixa Orgônica?
R: Sim. É uma das melhores indicações da Caixa Orgônica, pois o relaxamento e a energização conseqüente reduz muito a dor do canceroso.
Para finalizar relembro: na Caixa Orgônica devemos usar roupa de algodão. Se estivermos vestidos com tecidos sintéticos, devemos tira-los, pois bloqueiam a penetração da Caixa Orgônica. A Caixa Orgônica não deverá ser iluminada por lâmpada fluorescente, de luz fria. Não há nenhum inconveniente no uso de lâmpadas comuns no interior da caixa para iluminar e permitir a leitura. A caixa Orgônica não deverá ser colocada em local iluminado com luz fria, fluorescente e nem deverá estar próxima á aparelho de televisão em funcionamento.